segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sua mãe (ou de alguém q vc conhece) toparia dizer em público q te ama incondicionalmente, pra responder a todos esses religiosos e políticos homofóbicos?

Meu primeiro post de retorno do blog já estava pronto, mas um amigo de Nova York está fazendo parte da organização desse evento aqui no Brasil, então resolvi pedir a valiosa ajuda de todos vcs, meus queridos leitores e meus amigos blogueiros, pra que juntos possamos fazer com q essa campanha seja um sucesso!

Aqui abaixo,a descrição completa da iniciativa "Mães da Igualdade" !



Procuram-se Mães da Igualdade

by All Out on Monday, August 1, 2011 at 7:44am
Mães de Igualdade: Uma nova campanha que está reunindo um grupo de fortes e orgulhosas mães brasileiras que amam seus filhos e filhas LGBT e lutam pelos seus direitos.


Quando a mídia cobre as centenas de mortes de brasileiros LGBT em ataques homofóbicos e transfóbicos, quantas vezes a gente ouve sobre a tristeza de seus pais? E para cada político nacional como Jair Bolsonaro, que disse “preferir ter um filho morto do que um filho gay,” por que a gente não está ouvindo mais as vozes dos pais que amam seus filhos gays e suas filhas lésbicas?

Nós precisamos lembrar aos políticos brasileiros que, seja ele gay ou heterossexual, o amor de uma mãe para seu filho é o valor familiar mais importante que existe. Se ganharemos igualdade total durante nossas vidas – ou para aprovarmos uma lei que torne um crime discriminar os brasileiros LGBT por causa de quem eles amam – não podemos deixar os extremistas religiosos monopolizarem a linguagem dos “valores familiares". Quem melhor para ter direito a esta linguagem do que as mães?

Enquanto o Congresso entra na fase final de debates sobre uma Lei Anti-Homofobia, a All Out está trabalhando em um ambicioso projeto que está reunindo e apoiando um grupo de “Mães da Igualdade” no Brasil, que irão dar suas vozes para ter certeza de que os opositores da igualdade LGBT não tenham a última palavra.

Impressionantemente, depois de uma chamada inicial, dezenas de mães de todo canto do país responderam. Temos também garantida a parceria de um fotógrafo famoso que vai trabalhar conosco para criar belas imagens destas mães poderosas. A campanha terá manifestações públicas, vídeo, arte e mídia, e será realizado também um evento importante em Brasília para o Congresso e a imprensa.

Se você é uma “Mãe da Igualdade” (ou conhece alguma ... principalmente em Brasília), por favor, entre logo em contato com a gente pelo email abaixo: (vc pode escrever-nos em português ou em inglês)

Escreva diretamente para: maes@allout.org

Valores familiares são sobre proteção às crianças LGBT – não importando quem elas são ou quem elas amem – de violência e assassinatos. E não há ninguém com mais poder para passar esta mensagem do que a mãe de uma pessoa LGBT.

Você é mãe de uma lésbica, um gay, bissexual ou transgênero e está disposta a soltar a voz e contar ao Congresso e à mídia que os verdadeiros valores familiares são sobre proteger todas as famílias?

Sua mãe é uma dessas pessoas? Ou a mãe de um grande amigo?

Por favor, ajude a gente a encontrar mais “Mães da Igualdade” corajosas e desinibidas, que amem seus filhos e filhas LGBT e que estejam interessadas em participar de uma poderosa campanha de mídia para a igualdade LGBT como um valor familiar básico.

Entre em contato: maes@allout.org

Esperamos seu e-mail logo.

Muito obrigado!

Tudo de bom e All Out,

Angela, Angelica, Graça, Jacinta, Jandira, Luiza (& Joseph)

All Out: Igualdade em todas partes
www.allout.org/pt

Por favor, divulgue também no facebook, o link é esse.

E pra vc entrar no clima ainda mais, reveja a lindíssima abertura de Queer As Folk que mostrava dentre outros a personagem Debbie, mãe do gay assumido Michael, o abraçando e com uma camisa onde se lê "I LOVE MY GAY SON" (Eu amo meu filho gay)




quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu e meu igual: o casal de dois caras perfeito?


Ontem encontrei e conheci melhor um cara igual a mim, intelectual, emocional e quase fisicamente.

Nós já nos conhecíamos de vista da academia em que malhávamos, em Copacabana, a Equipe 1. (Agora estou na BodyTech e ele não está malhando).

Um amigo me disse q tinha ficado com ele em algumas ocasiões....(foi aí q soube o nome dele, mas vou chamá-lo aqui de Diogo, exatamente por ser tão parecido comigo)

Mas eu e Diogo só fomos nos encontrar mesmo numa "festinha" sábado. Abri uma exceção pra sair à noite, já que um amigo da BodyTech, o Renato, me botou uma pilha enorme sobre essa festa particular, fechada, só pra convidados. "Vá, porque promete ser sensacional".

Por acaso eu conhecia o dono e organizador da festa, liguei e ele me convidou. Quem lê o blog sabe q há muito tempo não saio à noite, perdi a paciência pra festas e pra bagunças em geral.

Mas a intuição, sempre ela, me mandou ir: "Vá, porque vc vai conhecer alguém relevante"

Fui me forçando, mas fui. Pra minha surpresa, Diogo chegou depois de mim. Nos vimos, mas não nos falamos, afinal só nos conhecíamos de vista.

Lá pelas tantas, porém, estava eu em papinhos com um cara chamado Rodrigo. Saio um momento pra ir no banheiro e quando volto quem está de papinho com Rodrigo era o Diogo. Acabou que ficamos de papinho os três juntos.

Rodrigo logo depois conheceu outro cara e eu e Diogo ficamos sozinhos. E juntos. Foi ótimo, uma química que há muito não sentia, no beijo e sexual. Ele é muito parecido fisicamente comigo, só é um pouco menor de estatura, algo q eu adoro.

Ficamos por algum tempo, pedi seus dados de contato e logo depois nos perdemos pela festa, de comum acordo (nada de grude, por favor).

No fim da festa, nos encontramos novamente e ficamos juntos de novo. Mais uma vez excelente a química.

Na segunda, passei uma mensagem pra ele chamando-o pra sair sem compromisso. Ele aceitou e e foi lá em casa ontem.

Foi só ele pôr os pés na minha casa e mal trocarmos três palavras pra começarmos um beijo que parecia não ter fim. Desse beijo, claro, fizemos o resto, que foi carinhoso, gostoso, profundo, intenso e pra mim, marcante.

Logo depois, papinho bom, falamos de séries, filmes, vida em geral e nos conhecemos melhor.

Então saímos pra comer. Ele é um cara bem sexual como eu, ele detesta gente grudada no pé dele como eu, ele não namora há muito tempo como eu, é muito franco e direto como eu (inclusive falando de sexo), olha nos olhos o tempo todo enquanto fala como eu, é bem sério e tem cara que parece de poucos amigos como eu, gosta de ficar sozinho como eu, gosta de ficar em casa muitas vezes como eu e não consegue se imaginar num relacionamento estável com ninguém por causa da questão da fidelidade, como eu.

Diz q não conseguiria ser fiel por muito tempo, então prefere não sacanear ninguém e ficar solteiro curtindo a vida. Eu também tenho essa impressão sobre mim.

Foi aí que imaginei (em voz alta pra ele): será q eu e ele daríamos certo como um casal se ficássemos juntos num relacionamento aberto? Ele transando com quem quer e eu transando com quem quero, mas mantendo a intimidade e cumplicidade um com o outro (sem grude nem nada pegajoso),

Será q conseguiríamos segurar o rojão de, não importando quantos outros caras tivéssemos na cama, um continuar firme e forte como o porto seguro do outro?

Isso porque expliquei pra ele que todo mundo precisa de alguém, não se pode passar a vida solitário e desgarrado de tudo e todos. Lá no fundo todo mundo sente isso.

Estar solitário e sozinho parece mais comum e de certa forma tranquilo e cômodo por ser um hábito ao qual já se está acostumado depois de muitos e muitos anos de prática cotidiana;  e não algo que efetivamente faça bem ao espírito (ou ao coração, se assim o preferir). Vc se acostuma à vida desgarrada de solteiro e pra quebrar esse paradigma é preciso boa vontade e disposição.

Voltei pro assunto do namoro: algo q disse pra ele q seria essencial para funcionarmos juntos seria a honestidade, mesmo a brutal.

Exemplo: o convido pra sair comigo sexta a noite e ele tem uma transa pré-marcada com um cara que conheceu na rua. Em vez de mentir pra mim dizendo q, sei lá, vai ficar em casa estudando, me dirá a verdade: "não posso/não quero ir porque vou pegar um cara q conheci hoje".

Falei pra ele q eu também poderia dizer a mesma coisa, recusar encontrar com ele um dia para ir transar com alguém aleatório e bonito/gostoso q eu conheci.

Essa franqueza, pode não parecer, mas une muito as pessoas. E é uma virtude admirada por muitos, principalmente por aqueles q não conseguem ser tão francos.

Foi daí que expliquei pra ele o q eu acho sobre a fidelidade, principalmente aquela entre dois homens: ela precisa ser VOLUNTÁRIA e não obrigatória. Até porque a obrigatória muito possivelmente será destroçada por traições (uma, duas, dez) ao longo do relacionamento.

A fidelidade voluntária, não. Eu ESCOLHO não transar com outros caras pq não tenho vontade, porque o Diogo me basta emocional, intelectual e fisicamente.

E eu tenho que aguentar se pra ele não é assim, se ele precisa continuar no mesmo ritmo de sexo q ele faz com caras aleatórios.

Eu não tenho q me sentir ameaçado ou diminuído na minha masculinidade por isso, ele simplesmente tem essa necessidade, que acredito, em algum momento diminuirá. E mesmo q não diminua, é um traço dele, se eu gosto dele não tenho q aceitá-lo exatamente como ele é?

Muitos relacionamentos terminam por causa de sexo com outro(s). Ou seja: muito de uma vida em comum que poderia ainda acontecer, muitas viagens, festas, encontros, dias dos namorados, passeios de mãos dadas, filmes abraçadinhos na cama, vão por água abaixo e nunca se realizam porque um transou com um cara gostoso que é ator de um musical no teatro e tudo acabou em lágrimas, gritaria, exigências, decepções, traumas e dor.

Não seria melhor aceitar as necessidades sexuais e emocionais do outro, não deixar q elas abalem vc, te diminuam, te desvalorizem, e privilegiar os excelentes momentos de cumplicidade, honestidade e carinho que vcs como casal tem quando podem (e principalmente quando querem) estar juntos?

Se não der certo, a gente se separa. Mas se der, pode ser a prova q de essa é a melhor maneira possível de lidar num relacionamento com a questão da fidelidade sexual. Sem grude, sem 4 ligações por dia pra perguntar como o outro está, sem dependência emocional.

O outro, seja ele quem for, não vai "salvar" vc. Não vai "te pôr no colo" o tempo todo e "cuidar de vc" o tempo todo. Vc tem q ser auto-suficiente, se gostar e se sustentar sozinho, pra aí sim poder dividir algo com o outro e entender quando ele quiser pular fora.

Mesmo sem nada de caráter sexual, há dias em que o outro está triste, quer ficar quieto, quer ficar sozinho e tem q ser respeitado.

A grande vantagem que temos nisso como homens gays é essa: somos homens; e por isso mais desprendidos, entendemos que o nosso pau muitas vezes tem, sim, vontade própria (entendemos porque acontece conosco também), somos feitos pra durar e aguentar mais impactos emocionais do que as mulheres, que muitas vezes ainda tem na cabeça aquela idéia do herói viril num cavalo branco, um príncipe de conto de fadas que vai cuidar delas pra sempre e ser sempre fiel sexualmente.

É querer se sabotar.

Homens são sexuais. Resumindo numa frase q sempre ouço: homem, gay ou hétero, quer é gozar.

Eu baguncei a cabeça do Diogo soltando todas essas teorias em cima dele ontem. Tenho certeza q ele entendeu tudo o q eu falei (ele é bem inteligente) e acredito q vai pensar nisso tudo. Com calma e no tempo dele.

Como cara franco que sou, disse pra ele que o encontro foi intenso e relevante pra mim. Não é todo mundo q eu beijo tanto e com tanto prazer (e por tanto tempo) como o beijei ontem.

Se daí nada mais acontecer entre eu e ele, só essa modificação toda q ele ja provocou em mim (e que gerou esse post) já valeu muito a pena. Admiro caras inteligentes que me desafiam intelectual e emocionalmente.

Mas se de fato tivermos algo mais, mesmo que seja mais sexo e/ou amizade, num futuro próximo ou distante, meu amigo.....tenho certeza que cada momento passado com ele será extremamente rico e interessante.

Se já foi em dois encontros (sendo q um deles foi bem breve).....imagine em milhares de outros.

O que será, será. Sem stress e sem pressa alguma.

p.s. E não é q o Renato, o cara que me avisou da festa sábado na qual encontrei o Diogo, foi pra outro lugar? Acabou que fui sozinho. E deu no que deu. ;)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Existe alguma forma de não termos ódio de evangélicos?


Eles pregam o nome de Jesus, mas incitam o preconceito, a violência e exclusão. Usam passagens da Bíblia para justificar intolerância aos gays, mas propositadamente ignoram outros trechos da mesma Bíblia que condenam mulheres e até crianças que não obedecem aos pais (em alguns casos, as condenações sáo para que a mulher seja apedrejada até a morte).

Todo mundo deve ter lido do juiz de Goiânia que cancelou um casamento gay na sexta-feira. Hoje o Globo deu uma matéria enorme sobre o assunto e destacou que o tal juiz é simplesmente pastor da Assembléia de Deus....Olhem só esse trecho:

"O juiz também se colocou à disposição da bancada evangélica para palestras, para participar de marchas, e agradeceu o apoio recebido. A frente parlamentar evangélica e a federação evangélica aprovaram uma moção de louvor e aplauso à decisão de Jerônymo. (...) Ele também comentou que o Brasil corre o risco de ver o fim da monogamia se não for observado o que diz a Constituição sobre a família.(...)"

Leio logo depois que um deputado evangélico, Carlos Apolinário, quer instituir o Dia do Orgulho Heterossexual, para, segundo ele "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes".

Simplesmente não consigo mais tolerar esse rol de agressões, passei a ter ojeriza desse "povo de Deus".

Não quero evangélicos na minha casa, não quero conhecer ou ser apresentado a evangélicos, não quero estar em locais onde estão evangélicos e não quero entrar em discussão ao vivo e a cores com eles pra não me aborrecer mais do que já estou aborrecido, uma vez que eles não ouvem ninguém e juram de pés juntos q o Reino dos Céus é deles, mesmo eles sendo intolerantes, violentos e abertamente preconceituosos.

Isso sem contar o que eles fazem com as outras religiões, porque pra eles só a deles é a verdadeira, a que importa, a que merece existir.

Gostaria de saber de vcs se existe alguma forma de eu conseguir não ter mais ódio de evangélicos, uma vez que nós gays sofremos agressões diárias dessas pessoas, que em vez de respeitar um ESTADO LAICO e quem não acredita no que eles pregam, insistem que todos têm q dar ouvidos às barbaridades medievais que eles dizem.

Já que eles pregam tanto a livre expressão da fé, vou dizer algo em que eu firmemente creio: o lugar de todos esses agressivos e preconceituosos já está reservado no inferno, esse mesmo que eles dizem tanto temer.

Nos comentários dos leitores do Globo, no meio das agressões todas q vcs imaginam, selecionei um que me pareceu genial.

Disse Victor Tavares: "Existiu uma época onde a sociedade europeia seguia todos os mandamentos da bíblia, o clero detinha todo o poder. Tal época ficou conhecida como a "idade das trevas". Talvez seja um dos objetivos da assembléia de deus, nos brindar com uma nova idade das trevas em pleno século XXI. Pena que a sociedade brasileria como um todo sofre nas mãos destes retardados religiosos, não apenas quem os seguem. Regras religiosas pra quem segue a religião, não à imposição!!!"


p.s. A matéria do Globo sobre o juiz de Goiânia vc lé aqui.  

      Já a que fala do Dia do Orgulho Hétero vc lê aqui. 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eu não aguento.....Lista Geral e Lista Gay

Inspirado na coluna do Xexéo, na Revista O Globo desse domingo....resolvi fazer a minha lista de coisas q eu não aguento....aliás, duas listas, uma gay e outra genérica.

Eu não aguento....(geral)

1) TV Aberta (com honrosa exceção dos jornais)

2) Quem grita no celular ou falando com o outro dentro do vagão do metrô, forçando todo mundo que está em volta a ouvir aquela conversa desagradável e berrada. (Espero q NUNCA liberem o uso de celular dentro dos aviões...)

3) Quem não sabe que revezar um aparelho na academia é o mínimo da boa convivência.

4) Publicidade no cinema. Na TV, vc pode mudar de canal, no jornal, vc joga a página fora, mas no cinema vc é forçado a ouvir aquilo. Uma vez tive q aguentar um anúncio de talco ou similar pra bebê por uns 5 minutos, com um monte de mães falando de criança dormindo.....No último filme q eu vi ("X-Men: Primeira Classe"), entrei na sala na hora em que estava começando essa campanha da Vivo com a música "Eduardo e Mônica" (são também quase 5 minutos). Dei meia volta, saí, fui comprar pipoca, fui no banheiro e só voltei quando o troço tinha acabado.

Não sei quem é que achou q publicidade no cinema ajuda a vender produtos. Eu acho insuportável e pra mim tem o efeito contrário: passo a odiar qualquer marca que me obriga a assistir numa tela imensa o que não quero ver nem em pop-up de computador. E aquele Ig Último Segundo de notícias, que irritante?

5) Pagode. Funk. Samba. Sertanejo. Forró.

6) Multidões. Odeio quando programas de poucas pessoas passam a atrair 50 mil cidadãos que nem sabem pq estão ali. O Festival do Rio de Cinema é um desses, só ia quem realmente gostava de cinema. Agora todo ano é um inferno com filas, ingressos esgotados muito rápido, histeria. Não faço mais a menor questão.

Qualquer show na praia então, nunca! Uma vez fui na apresentação de Carmina Burana nas areias de Copacabana, e tive q ouvir uma lesada perguntando pra outra se essa cantora, Carmina, era boa mesmo pra atrair tanta gente.....

7) Gente q fica viciado nesses joguinhos de computador, seja Paciência, seja Angry Birds....com tantos livros maravilhosos pra ler, tanto seriado novo, tanto filme no cinema...e o cara fica gastando tempo repetindo a mesma coisa no joguinho. Acho perda de tempo.

8) Pop-up de computador. Se esse tipo de propaganda desse certo, não teria tantos inimigos. Não à toa, criaram bloqueadores de pop-ups.

9) Gente boazinha. Isso não existe. Todos os que conheci eram, na intimidade, invejosos, mentirosos, mal resolvidos, mal amados e recalcados. Além de covardes.

10) Gente religiosa. Acho que nem preciso dizer o porquê, né?


Eu não aguento...(gay)

1) Gente que não tem noção da idade que tem/ que não sabe envelhecer. Mulheres que se vestem aos 50 anos numa mistura de She-ra com Britney Spears e homens que com a mesma idade ainda acham que são adolescentes surfistas, com boné pra trás e bermuda florida no joelho, dizendo "e aí, brother?". Aliás, boné em homem adulto pra esconder a careca acho triste.


2) Caras afeminadíssimos que juram que são percebidos como heteros.

3) Boate, balada, night. Em geral, muita droga, muita bebedeira, muita putaria misturada com droga e bebedeira. Além de tudo ser muito caro. E eu acho tudo igual, sempre, todo mundo metido a tirar a camisa, delirando com aquelas músicas do melhor DJ dos EUA amigo da Madonna que veio ao Brasil pra essa festa. Acho até uma certa imaturidade ficar se acabando todo fim de semana na mesma coisa.....


4) Gente q mente na internet. Essa é clássica. Uma vez fui encontrar um cara que pela foto era lindo. Na hora H, ele era o mesmo da foto, sim, mas há 20 anos atrás. Agora era uma caricatura....

5) Fag Hags. Já tive muitas, em diferentes fases da vida. Nunca, nunca mais.

6) Mulher que quer se meter a medir tamanho de pau comigo.

7) Cock Block. É uma expressão americana que quer dizer o nosso popular "Empata Foda". O cara sabe que o lance não é com ele, mas quer empatar vc e o cara gatinho que está te dando mole, na melhor linha "se eu não posso, ninguém pode/ phode"

8) Quarto Escuro. Acho q se vc quer pegar alguém pra um sexo anônimo, o mínimo é vc ver a cara do sujeito (e também as condições de higine e limpeza das áreas a serem usadas).


9) Quá-quás e pão-com-ovo. Essa também é clássica.

10) Gays hipócritas. Fazem e acontecem, depois posam de Gandhi ou Madre Teresa de Calcutá.


p.s. A coluna de domingo do Xexéo, que inspirou esse post, está aqui.

p.s. 2) O seriado que recomendo no momento é "Men Of A Certain Age". Assisti o primeiro episódio ontem e adorei.

           A série explora a amizade masculina por meio de três homens experimentando as mudanças e os desafios da meia-idade. Eles são melhores amigos desde os tempos da faculdade, mas agora, aos 48/49 anos de idade, estão navegando pelo segundo ato de suas vidas.

          Joe é o amigável e um pouco neurótico recém-divorciado pai de duas crianças, viciado em jogo. Terry é um ator displicente, que leva uma vida fácil cheia de mulheres. Ultimamente, ele tem passado mais tempo trabalhando como temporário do que como ator. Finalmente, Owen é um marido estressado e pai de três, que tem que aguentar as críticas de seu próprio pai, para quem trabalha numa concessionária.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sair do armário afinal aos....75 anos! Nós todos precisamos assistir "Beginners", sensação nos cinemas americanos neste momento!

Não posso ousar escrever melhor sobre esse filme do que o correspondente do jornal O Globo em Nova York, Eduardo Graça, que deu um show na sua coluna de ontem no Segundo Caderno....

Já recomendei a amigos e estou realmente muito ansioso pra assistir essa que parece ser uma nova obra-prima da temática gay.


Leiam a seguir a íntegra do que o Eduardo maravilhosamente escreveu. Logo abaixo, veja o trailer com legendas em português.



O melhor filme de terror dos últimos tempos


Eu me arrependo de não ter assistido isso no cinema quando tive a chance, com tela gigante e som fenomenal...

Se em casa o final desse filme conseguiu me dar medo....imagine num cinema mesmo...

Pra quem gosta do gênero, é altamente recomendado....mistura elementos de Poltergeist com Atividade Paranormal, mas o resultado é completamente diferente.

Quem é espírita com certeza vai adorar, porque fala de muitos elementos reconhecíveis....